O S&P 500 é o principal índice americano do mercado de ações e também o mais importante do mundo. Costumamos dizer que ele “comanda” o desempenho das bolsas mundo afora. E muitas vezes isso é a pura realidade: o que acontece lá reflete-se aqui. Através dos microcontratos relacionados ao S&P negociados na B3, podemos operar suas variações.
Lançado no final de 2018, o microcontrato do S&P (WSPFUT ) tem boa liquidez, pode ser operado no curtíssimo prazo (DT) e também nos demais prazos. Até então tínhamos apenas o contrato cheio, ISPFUT (voltado exclusivamente para os grandes investidores), que tem uma “pesada” taxa de corretagem e cujos ajustes são muito caros. Obviamente tais ativos seguem a oscilação do ativo-base – o índice americano S&P 500 negociado em Chicago.
Vencimento trimestral: março, junho, setembro e dezembro. Na sexta-feira mais próxima do dia 15. Na verdade, o último dia de liquidez por aqui é na quinta-feira precedente ao vencimento. Código do ativo: WSP + letra do mês + ano. Semelhante ao IBOV Futuro. Exemplo: WSPZ20 . Vencimento em dezembro de 2020.
Cada microcontrato tem o seguinte ajuste: variação em pontos x 2,5 dólares x cotação do dólar americano x número de contratos. Curiosidade: o contrato cheio tem oscilação de 50 dólares por ponto (20 vezes maior). A oscilação mínima é de 0,25.
Exemplo de ajuste diário: você comprou 10 contratos a 2.800 pontos e no final do dia vendeu a 2.820. Qual será o ajuste numa cotação de dólar a 5 reais? 20 pontos: (oscilação do ativo) x 2,5 (valor fixo por contrato) x 5,00 (cotação do dólar) x 10 microcontratos. Você receberá de ajuste o valor de 2.500 reais.