Amor, sexo e Traição nas Copas
- Gustavo Hoffman
- 84 Páginas
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Sinopse
Para muitos, Andrés Mazali é o maior goleiro da história do futebol uruguaio. Nasceu em 22 de julho de 1902 e, no final dos anos 1910, já conquistava seu primeiro título uruguaio com o Nacional, em 1919 – o primeiro de cinco em sua gloriosa carreira, que teve muito brilho também na Seleção Uruguaia. Com a Celeste, foi tricampeão da Copa América (1923, 1924 e 1926) e titular do histórico bicampeonato olímpico, em 1924 e 1928.
Mas... e a Copa do Mundo de 1930?
Mazali estava em forma, com apenas 27 anos e em plena atividade. No entanto, ficou fora da lista final elaborada pelo técnico Alberto Suppici, preterido por Enrique Ballestrero e Miguel Capuccini. A explicação passa pela fama, confirmada na prática, de mulherengo.
Além de ídolo no futebol, Andrés Mazali era herói nacional. Já como jogador do Nacional, ele foi campeão sul-americano nos quatrocentos metros com barreira em 1920 e, três anos depois, era um dos jogadores do Sporting, campeão uruguaio no basquete.
Era um atleta espetacular, logo, com grande forma física. Nas primeiras décadas do século passado o sexo ainda era tratado como tema tabu, mas, se Mazali vivesse atualmente, ele seria, sem dúvida alguma, um “sex symbol”.
Isso, aliado ao seu desejo incontrolável de, digamos, se relacionar com mulheres, acabou prejudicando a sua carreira esportiva. Às vésperas do Mundial de 1930, surpreendentemente, o goleiro foi cortado. Não havia ainda imprensa esportiva atuante, que busca todas as informações possíveis. Surgiu, à época, apenas o boato de que uma loira teria sido o motivo da dispensa.
Tempo depois, José Nasazzi, capitão da Celeste em 1930, relembrou o ocorrido em uma entrevista: “O momento mais triste para nós foi tirarem do elenco Andrés Mazali. Foi o goleiro em Paris e Amsterdã, mas era muito mulherengo e uma noite fugiu da concentração para encontrar uma loira. Foi expulso e não havia defesa para ele. Todos sentimos pena, mas a punição imposta foi irredutível”.