História da Literatura Ocidental
- Joaquim Campelo Marques
- 2546 Páginas
5
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Sinopse
História da Literatura Ocidental - Joaquim Campelo Marques, Esta obra monumental, composta por quatro volumes, é uma das mais importantes obras publicadas no Brasil no século XX. O jornal Folha de São Paulo, ao findar o século passado, reuniu vários especialistas para escolher as cem melhores obras de não-ficção do século XX. A História da literatura ocidental de Carpeaux alcançou o 18 lugar. É uma obra fundamental da bibliografia literária e da cultura brasileira. Vários estudiosos a ela se acercaram não apenas para conhecer a fundo o percurso de homens, livros, movimentos literários, mas também para compreender a história das idéias no mundo ocidental. Só como compêndio da literatura universal já justificaria sua terceira edição, com acréscimos e dados informativos que não compunham as outras edições. É que a História da literatura ocidental é um dos livros para entender um dos teóricos da civilização brasileira que foi o austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux. No primeiro volume de sua História da Literatura Ocidental, Carpeaux parte da Antiguidade greco-latina, passa pelas expressões literárias da Idade Média e analisa o Renascimento e a Reforma. No segundo volume, o autor desta obra, que Carlos Drummond chamou “livro-chave essencial: a cada página suscita um problema, desvenda um significado, abre um caminho”, faz a exegese do Barroco e do Classicismo no mundo ocidental. Aqui estão analisados a poesia, o teatro, a epopéia e o romance picaresco, entre outros temas e autores, como Cervantes, Góngora, Shakespeare e Molière. Ainda no segundo volume, continua o estudo do neobarroco, o Classicismo racionalista, o pré-romantismo, os enciclopedistas e o que chama de O Último Classicismo (Classicismo Alemão, Alfieri, Chénier, Jane Austen). O terceiro tomo refere-se à literatura do Romantismo até nossos dias. Um diversificado e denso estudo sobre as causas sociais e estéticas do Romantismo. Os grandes autores do período foram acuradamente estudados (um elenco incomparável e uma hermenêutica rigorosa). Nele também está incluído o nosso Romantismo com substancial contribuição para entendimento de autores brasileiros como José de Alencar, Castro Alves, Álvares de Azevedo e até mesmo o Machado de Assis da sua primeira fase, cunhada de romântica. Ainda neste terceiro volume, estão o Realismo e o Naturalismo e seu espírito de época. Balzac, Machado, Eça, Tolstói, Zola, Dostoiévski, Melville, Baudelaire, e mais Aluísio Azevedo, Augusto dos Anjos, Graça Aranha e Mário de Andrade, entre tantos autores, aqui são estudados para expressar um período de grande transformação social com o aparecimento do marxismo e das lutas sociais mais politizadas. O último e quarto volume traz extensa análise sobre a atmosfera intelectual, social e literária do fin du siècle e o surgimento do Simbolismo e aquilo que o autor chama de “A época do equilíbrio europeu”. E, por fim, envereda pelas vanguardas do século XX e faz esboço das tendências contemporâneas. Carpeaux encerra assim sua obra monumental, grandiosa não somente pela extensão e abrangência de autores e estilos de época, mas também pela verticalidade com que analisa e aprofunda cada época, autor e assunto. “Uma obra monumental”, classificou o escritor Herberto Sales, seu primeiro editor. Elogiado por Antonio Candido, Carlos Drummond de Andrade, Álvaro Lins, Aurélio Buarque de Holanda e inúmeros outros intelectuais e escritores, a História da literatura ocidental, de Otto Maria Carpeaux, é obra definitiva, enciclopédica e multidisciplinar que deve fazer parte de toda biblioteca que leva este nome.