ARQUITETURA
DE COMPUTADORES
FABÍOLA VENTAVOLI
2ª Edição / 2018
Arquitetura de Computadore s 6
Sistema binário, decimal e dos múltiplos do byte 8
Conversão decimal para binári o 9
Conversão de Binário para Decima l 9
Conversão entre os múltiplos do byt e 10
Dispositivos de Entrada e Saíd a 11
Dispositivos de Entrada e Saíd a 21
Dispositivos de Armazenament o 22
Unidade Central de Processament o 33
Placas, conectores e outros componente s 46
Portas e Cabos Paralelo e Seria l 55
Rede e Instalação elétric a 57
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Introdução
Esta obra foi elaborada especialmente para você que está começando a estudar o hardware (parte física) do computador.
Irá lhe proporcionar um conhecimento básico, bem como apresentar os principais conceitos computacionais com imagens ilustrativas.
Espera-se que você possa relacionar os conteúdos apresentados, os vividos e construídos as situações da vida cotidiana, para que este aprendizado possa ser aplicado na sua formação técnica e na formação como cidadão.
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças na forma de fabricação dos computadores".
Com a popularização das máquinas computacionais surgiu a necessidade de integração de diversos equipamentos de fabricantes muitas vezes diferentes, o que levou à criação de padrões de arquitetura.
Mais populares: o PC (Personal Computer) e o Macintosh desenvolvido pela empresa Apple .
Atualmente mais utilizada, criada inicialmente pela IBM para permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura permitindo que o usuário tenha maiores opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário.
No entanto, podem ocorrer problemas como conflito de hardware, pirataria e o surgimento de assistência pseudo-técnica.
Consiste em não permitir, ou ter controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura, os conflitos de hardware diminuam muito fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador.
No entanto, nesse tipo de arquitetura o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador.
Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInarydigiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um Byte.
BIT: número que pode representar apenas dois valores: 0 e 1, ou seja, é a menor unidade de informação representada pelo computador.
Byte: conjunto de 8 bits, representar valores numéricos binários entre 0 e 255 caracteres - letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, sinais especiais.1 Byte = 8 bits.
Quando a medição é feita em bytes, o B da sigla é maiúsculo (como em GB).
Quando a medição é feita em bits, o B da sigla fica em minúsculo (como em Gb).
1 - Divida o número decimal por 2 (dois), se o resultado for exato anote o valor 0 (zero), se não for exato anote o valor 1 (um);
2 – Anote os valores da direita para a esquerda 1 1 0 0 1 0;
Multiplique todos os valores binários (0 e 1) por 2 elevado as suas potências começando por 2 0
2 0 2 1 2 2 2 3 .....
Multiplique e some todos os fatores;
Ex: 1010(binário) = 10 (decimal)
1 x 2 3 + 0 x 2 2 + 1 x 2 1 + 0 x 2 0
1x8 + 0x4 + 1x2 + 0x1 = 10
Byte B 10 0
Quilobyte KB 10 3
Megabyte MB 10 6
Gigabyte GB 10 9
Terabyte TB 10 12
6 - 3 = insira 3 casas decimais
20 MB KB = 20000 KB
Conte as casa decimais –> para esquerda negativo, para direita positivo
Fornecem informação ao computador, ou seja, permite a comunicação do usuário com o computador. Exemplos:
Teclado, mouse, trackball, scanner, webcam, canetas eletrônicas, touchpad, touchscreen, microfone, câmera digital, joystick, entre outros.
Scanner
Digitaliza imagens. Tipos:
Mouse
Usado especialmente em programas com interface gráfica.
Trackball
Similar ao mouse permanece imóvel enquanto o usuário manipula uma grande esfera geralmente localizada em sua parte superior para mover o cursor na tela.
Teclado
Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.
WebCam
É uma câmera de vídeo de baixo custo que capta imagens e as transfere para um computador. Usada para videoconferência, monitoramento de ambientes, produção de vídeo e imagens para edição, entre outras aplicações.
Canetas eletrônicas
Transferência de textos (papel) para o computador, podendo ser posteriormente editados.
Touchpad
Dispositivo sensível ao toque, utilizado em computadores portáteis, para substituir o mouse, utilizando células sensíveis ao toque.
Touchscreen
Tela sensível ao toque.
Microfone
Converte o som em sinais elétricos.
Joystick
Controlador de Jogos
Câmera Digital
Máquina fotográfica digital, captura imagens.
São dispositivos que exibem dados e informações processadas pelo computador. Exemplos:
Monitor de Vídeo
Transmite informação através de imagem, a resolução é responsável pela nitidez das imagens e do texto e depende de:
dpi - pontos por polegada, que servem para formar as imagens na tela;
pixel - é uma abreviatura de picture elements e representa os pontos.
São classificação como: CRT, LCD, plasma, LED.
Impressoras
Função: impressão de textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.
Tipos de impressoras:
Impressora de impacto, impressora de jato de tinta, impressora a laser, impressora térmica, plotter entre outros.
Caixa de Som
Tem a função de emitir som, proveniente de sinais elétricos.
Tem por função tanto a introdução dos dados no computador como a saída dos dados. Fazem o mesmo papel dos dispositivos de armazenamento. Exemplos: disco rígido; tela sensível ao toque; pendrive; máquina fotográfica digital; CDs e DVDs entre outros.
Além de processar informações, o computador é capaz também de armazená-las e recuperá-las quando for necessário. Existem várias formas de armazenagem em diferentes tipos de mídia.
HD, Disquete, blue ray, fita dat, zip, jaz, super disk LS-120, entre outros.
Hard Disk – Disco Rígido
Os discos rígidos ou HD (Hard Drive) são dispositivos de armazenamento que não perdem as informações quando armazenadas, possuem alta capacidade e de velocidade moderada (não são tão lentos quanto unidades de fita nem tão rápidos quanto memórias RAM ou CACHE), além disso, armazenar arquivos do sistema operacional, programas e arquivos pessoais.
Os discos rígidos são considerados memórias secundárias, enquanto as memórias RAM e CACHE são memórias principais ou primárias;
Alguns sistemas operacionais utilizam o HD como memória virtual, quando a memória RAM excede sua capacidade.
São formados por uma carcaça de ferro ou alumínio hermeticamente fechada para evitar a entrada de ar, que consigo traria umidade e poeira, capazes de danificar suas partes mecânicas;
Em uma das extremidades da carcaça, encontramos os conectores de dados e controle, o jumper de configuração e os conectores de energia.
Funcionamento: no interior da carcaça pode haver um ou mais discos metálicos sobrepostos, com superfícies cobertas por pintura magnética composta de óxido de ferro. É nesta superfície que os dados são registrados magneticamente.
Esses discos giram impulsionados por um motor, a taxas que chegam hoje até 10.000 rpms (rotações por minuto). Um dado no disco então possui como identificação o número do disco, o setor e a trilha
A tecnologia se baseia na transmissão de dados por meio de um barramento paralelo em modo half-duplex, ou seja, a transmissão de leitura e escrita nesse caso é feita simultaneamente por meio de um conector (de 40 pinos). O Pata tem transmissões mais altas.
Tecnologias - SATA
A sucessora da tecnologia PATA é a SATA, o SATA pode elevar a velocidade de transmissão sem problemas e permite que se trabalhe com cabos mais compridos de até 8 metros.
Fita Dat
Mídia de armazenamento não-volátil que consiste em uma fita plástica coberta de material magnetizável. A fita pode ser utilizada para registro de informações analógicas ou digitais, incluindo áudio, vídeo e dados de computador.
ZIP Drive
Sistema de disco removível de média capacidade.
SuperDisk
Formato de disco óptico-magnético:
Capacidade original de 120MB, com expansão para 240MB.
Disquetes
Disco flexível de baixa capacidade. Atualmente não é mais utilizado.
Discos Ópticos
Os discos ópticos vieram substituir as formas removíveis de mídia magnética, a transmissão de dados por meio da luz é mais barata, a capacidade de armazenamento maior. Não sofrem danos por contato com fontes magnéticas, como, por exemplo, a luz solar. São tipos:
CDs e DVDs
CDs têm no máximo 800 MB de capacidade e podem armazenar até 80 minutos de música;
Depois vieram os DVDs (Digital Vídeo Disc, ou Disco Digital de Vídeo) com capacidade que variam de 4.7 GB até 8.5GB;
Atualmente são comercializados os DVDs Blu-ray, capacidade é de 25 GB em unidades de camada simples e 50 GB e os HD DVDs de 15G camada simples e 30 GB camada dupla.
A leitura se dá por meio da recepção de um feixe de raio laser emitido pelo canhão, o qual é refletido na superfície da camada refletora.
Esta camada possui ondulações e espaços impressos em espiral que se estendem do centro até a extremidade.
Tais variações na superfície do disco modificam o feixe de luz refletido, cujos sinais o sensor então interpreta como zeros e uns.
São classificados:
CD-ROM: Somente para leitura, conteúdo impresso de fábrica;
CD-R: Gravável, aceita somente uma gravação;
CD-RW: Regravável, permite gravar, apagar e gravar novamente várias vezes.
DVD-R: Gravável, até 4,7 GB;
DVD-RW: Regravável, até 4,7 GB;
DVD-ROM – vem gravado de fábrica;
HD DVD
Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou Disco Digital de Vídeo de Alta Definição, foi um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro padrão de vídeo de alta definição.
Similar ao disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de disco óptico (120 mm de diâmetro). Acabou por ser destronado pelo Blu-ray.
Blu-Ray
Esse formato foi criado em 2008 pelas gigantes da indústria de filmes, Warner Bros., MGM, Fox e Columbia Pictures;
As empresas queriam gravar seus filmes em mídias mais seguras contra pirataria, e que pudessem armazenar imagens de alta resolução.
É um circuito integrado (chip) altamente sofisticado, que tem como finalidade de realizar todas as operações lógicas e aritméticas.
Processadores hoje são rápidos, pequenos e sofisticados graças a tecnologia moderna e evolução dos transistores.
Os transistores são componentes eletrônicos que é o principal responsável pela revolução da eletrônica, o termo vem de transfer resistor (resistor de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.
Primeiro processador foi o modelo 4004, da Intel para melhorar o desempenho de calculadoras, fazia soma e subtração, em modo de 4bit. A construção de um chip continha um conjunto de chips e transistores interligados discretamente.
No processo de fabricação se utiliza a litografia gráfica que são produtos químicos, máscaras e luz, para esculpir centenas de camadas de transistor.
Essas camadas são sobrepostas permitindo alcançar níveis de inimagináveis de miniaturização.
Tabela comparativa de CPUs – linhas Intel e AMD. (2017)
Função da CPU: responsável por buscar e executar dados e instruções existentes na memória, as instruções são comandos simples, que ensinam a CPU realizar as operações lógicas e aritméticas, leituras e gravações (armazenamento), comparações e movimentações de dados. Essas instruções quando agrupadas, são chamadas de programas.
Partes da CPU
Tem três partes onde cada uma é responsável por uma determinada tarefa. São elas: Unidade Lógica Aritmética (ULA); Unidade de Controle (UC); Registradores.
ULA (Unidade Lógica Aritmética)
Unidade Lógica e Aritmética (ULA) é responsável por todos os cálculos efetuados pelo computador.
Também efetua operações lógicas, como comparações e classificações – a colocação de uma lista em ordem alfabética.
UC (Unidade de Controle)
A finalidade da Unidade de Controle (UC) é controlar e interpretar o tráfego interno de dados no interior do processador – ela é o “Xerife”;
Também armazena dados na memória cache da CPU ou na memória RAM; decodifica uma a uma as instruções;
Repassa os dados para a ULA, para que estes possam ser feitos, e após realizados os resultados são repassados a memória RAM.
Registradores
Funcionam como memórias intermediárias, onde os dados e/ou instruções são temporariamente armazenados enquanto aguardam serem processados pela ULA. São os tipos: registradores de dados; registradores de Instruções, barramento de dados “BUS”
O termo BUS, significa ônibus que é um meio de transporte. Uma via de barramento (ou BUS) é um conjunto de linha elétricas paralelas que transportam sinais elétricos (bits).
É geralmente revestido de cobre, e distribuído por toda placa mãe, formando avenidas por onde trafegam os dados;
É como os dados serão trocados internamente, dentro do processador, e os demais componentes do micro , como memórias, discos e placas.
Barramento de dados
Memória são todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporariamente ou permanentemente.
Memórias primárias: memórias sem as quais o computador não pode funcionar, chamadas também de reais, onde o processador endereça diretamente os dados. Sua função principal é armazenar os programas e dados no momento da execução como por exemplo os programas que estão sendo executados.
Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache.
Memórias secundárias: memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória primária antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.
Memória RAM: (Random Access Memory) Memória de acesso aleatório, é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.
Tipos de memória RAM:
DRAM é um tipo de memória RAM de acesso direto que armazena cada bit de dados num condensador ou Capacitor. O número de elétrons armazenados no condensador determina se o bit é considerado 1 ou 0. Como vai havendo fuga de elétrons do condensador, a informação acaba por se perder, a não ser que a carga seja refrescada periodicamente.
SIMM (single In-line Memory Module), é um tipo de módulo de memória contendo RAM usada em computadores do início da década de 1980 até fins da década de 1990
DIMM (Dual Inline Memory Module), é um dos tipos de memória DRAM. As memórias DIMM estão divididas basicamente em dois tipos: as SDR SDRAM e DDR SDRAM. São classificadas também de acordo com a quantidade de vias que possuem. São comuns módulos de 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB, 2GB .
DDR2 SDRAM ou DDR2 (Double Data Rate 2 Syncronous Dynamic Random Acess Memory. Dual In-line Memory Module): significa que os módulos fazem contatos pelos seus dois lados, é uma nova tecnologia que visou aumentar o desempenho, diminuir o consumo elétrico e o aquecimento, aumentar a densidade e minimizar a interferência eletromagnética (ruído). São esperados módulos de até 4GB de memória.
DDR3: Taxa Dupla de Transferência Nível Três de Memória Síncrona Dinâmica de Acesso Aleatório é uma interface de memória de acesso randômico, usada para o grande armazenamento de dados utilizados em computadores ou outros dispositivos eletrônicos. A memória DDR3 consome cerca de 30% menos energia, se comparado aos módulos DDR2. Trabalha com voltagem de 1.5 V, menor que a 1.8 V da DDR2 ou os 2.5 V da DDR. O uso de voltagem 1.5 V funciona bem com a tecnologia de chips de 90 nanômetros da DDR3.
Memória ROM: (Read-Only Memory) – memória de somente leitura, já vem gravada de fabrica e por isso não podem ser apagadas ou alter, somente acessadas. Seu contéudo é gravado permanentemente.
DDR4: É a evolução da tecnologia DDR3. O encaixe da chave do módulo DDR4 está em um local diferente do encaixe da chave do módulo DDR3. Ambos os encaixes estão localizados na borda de inserção, mas o local do encaixe no módulo DDR4 é ligeiramente diferente, para evitar que o módulo seja instalado em uma placa ou plataforma incompatível.
Tipos de Memória ROM
PROMs (Programmable Read-Only Memory): podem ser programadas através de dispositivos especiais, porém não poderão ser mais modificadas ou apagadas;
EPROMs (Erasable Programmable Read-Only Memory) podem ser reutilizadas, sendo apagadas pelo uso de radiação ultravioleta;
EEPROMs (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory) podem ter seu conteúdo modificado eletricamente, mesmo quando já estiver funcionando num circuito eletrônico;
Memória flash mais rápidas e menor custo, semelhantes às EEPROMs.
Setup: é um programa de configuração que está gravado dentro da memória ROM que, por sua vez, está localizada na placa-mãe.
BIOS: (Basic Input/Output System) - Sistema Básico de Entrada/Saída. É um programa de computador pré-gravado em memória permanente executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.
CMOS: referir a uma determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre os periféricos instalados e a configuração inicial do computador, além do relógio e calendário. Como a memória e o relógio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, são alimentados por uma pequena bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com um consumo baixo o suficiente para este propósito. A memória e relógio estão embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia CMOS, levando ao uso equivocado do nome
Memória Cache: é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rápidos.
Memória flash: uma memória de computador criada por Phelype e desenvolvida pela Toshiba é do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), seus chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Usada em flash drives USB (pen drives), cartões de memória, MP3 Players, iPods, PDAs e armazenamento interno de celulares e câmeras digitais.
Como visto até agora um PC é composto por diversos componentes, internos e externos: CPU, memória, HD, teclado e placas diversas.
A função da placa mãe é justamente criar meios para o processador possa comunicar-se com todos estes componentes com a maior velocidade e confiabilidade possíveis.
O suporte a novas tecnologias (novas memórias e placas de vídeo), as possibilidades de upgrade (troca de CPU) e, até certo ponto, a própria performance do equipamento, são determinados pela placa mãe.
Placa mãe, Placa de CPU, Placa de sistema, Motherboard, são a mesma coisa.
Fabricantes
Tipos de placas mãe
Placas AT
As placas de CPU AT foram produzidas inicialmente no IBM PC AT, em 1982. Foram usadas em todos os PCs, mas a partir de 1997, com o surgimento do padrão AT, ficaram mais raras. Este padrão foi extinto por volta de 1999.
Essas placas foram usadas nos PCs 286, 386, 486 e Pentium e similares. Algumas placas de CPU para Pentium II e Pentium III também usavam este formato.
Recebe uma fonte de padrão AT (conector de 12 pinos)
Os diversos periféricos, tais como mouse, impressora, demais dispositivos seriais e discos, eram conectados em uma placa denominada MULTI I/O, e não diretamente na placa mãe, como é realizado hoje em dia;
Placas ATX
O padrão ATX surgiu em 1997 e logo se tornou comum. Na época reinavam os processadores Pentium II. Todas as placas de CPU modernas seguem o padrão ATX e seus derivados de menor tamanho: Mini ATX, Micro ATX e Flex ATX.
Cada componente tem uma altura máxima permitida, o que impede que, por exemplo, um componente não possa ser encaixado por estar obstruído pela chapa do gabinete, como ocorria muitas vezes no padrão AT.
Utiliza Fonte de padrão ATX.
Chipset
O chipset é “O COMPONENTE“. Ele interliga todos os outros do sistema. Pense numa cidade que produz muitas coisas e outra que as consome numa velocidade tão grande quanto a primeira cidade é capaz de produzir.
Se a estrada que interliga ambas não for boa o suficiente para manter as entregas na velocidade necessária, a cidade produtora não manda o que pode e a consumidora fica desabastecida. O chipset é a essa estrada.”
O chipset é, seguramente, o componente mais importante da placa mãe, pois é ele quem comanda todo o fluxo de dados entre o processador, as memórias e os demais componentes. Entre as suas funções estão:
– Controla os barramentos ISA, PCI e AGP;
– Comanda as interfaces IDE e SATA(discos);
– Controla as portas paralelas, seriais e PS/2;
– Coordena o fluxo de dados entre a CPU e os pentes de memórias RAM;
– determina as características e capacidades de expansão das placas mãe.
– composto por vários chips, daí o nome chipset, que significa “conjunto de chips;
– A maioria são compostos de dois chips, quase do tamanho da CPU.
Características:
Depois do processador, os maiores chips que você vai encontrar na placa mãe são justamente os do chipset, seus componentes principais são 2 circuitos integrados (facilmente localizados, graças ao seu tamanho), eles são conhecidos como “North Bridge” (Ponte Norte) e “South Bridge” (Ponte Sul).
Um chipset está sempre associado a um tipo de processador. Assim, por exemplo, o chipset VIA modelo KT333 só aceita processadores Duron e Athlon.
Identificar a Ponte Norte em uma placa mãe é muito fácil, basta procurar um chip com um cooler ou dissipador sobre ele.
A Ponte Norte liga-se diretamente ao processador e a partir dela é feito o acesso aos pentes de memória RAM e ao barramento AGP e/ou PCI-Express.
A Ponte Sul controla todo o resto. São as interfaces ISA, PCI e todos os dispositivos “onboard”, além das portas IDE, USB, serial, paralela.
A Ponte Sul se comunica com o Ponte Norte através de um barramento padrão PCI, ou seja, ele também é um dispositivo PCI, mas “on-board” e portanto controlado pelo North Bridge.
Placa de vídeo , ou aceleradora gráfica , é um componente de um computador que envia sinais deste para o monitor , de forma que possam ser apresentadas imagens ao utilizador.
Controlar o envio e recebimento de dados através da ligação de computadores entre si, o que chamamos de rede.
Modula um sinal digital em uma onda analógica, para ser transmitida pela linha telefônica; Demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original.
Envia e recebe sinais sonoros executando um processo de conversão do som.
Efetua a ligação entre uma porta de saída de um determinado equipamento e a porta de entrada de outro. Exemplo: computador e periférico).
Conector DIM - teclado
Conector PS/2 ou Mini DIM – Teclado e Mouse
Interface IDE
Padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como discos rígidos e drives de CD-ROMs.
Interface SATA
Tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa.
Feixe condutor de dados. São tipos: ATA e SATA, USB (Universal Serial Bus).
Conecta periféricos como: impressoras, pendrives, mouses, teclados entre outros, sem a necessidade de desligar o computador.
Portas e cabos seriais: porta de comunicação utilizada para conectar mouses, entre outros equipamentos de hardware. Os bits são transferidos em fila, ou seja, um bit de dados de cada vez.
Porta e Cabos paralelo: interface de comunicação entre um computador e um periférico. Periféricos: impressoras, scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco removível entre outros.
Porta USB (Universal Serial Bus): tipo de conexão que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.
Estrutura de um circuito, ou seja, são os componentes que fazem parte de qualquer circuito elétrico, transmite a corrente elétrica através ou de um condutor ou semicondutor.
A rede elétrica é a fonte da energia e de todo o desenvolvimento pós 2 guerra mundial, entretanto, ela pode ser fonte de prejuízos se não forem tomadas providências para proteção dos equipamentos eletroeletrônicos ligado as mesmas.
A rede elétrica, telefônica ou de dados pode ser a origem ou o caminho de distúrbios naturais ou artificiais que podem danificar um equipamento. Tipos de Tensão elétrica:
Tensão Alternada: é gerada no Brasil em sua grande parte pelas hidrelétricas que convertem a energia cinética da água em energia potencial, através do movimento de turbinas que transformam o efeito magnético em energia alternada. Utilizada das residências. Ex.: 220V e 127V.
Tensão continua: a corrente elétrica é sempre continua, ou seja, permanece com o mesmo valor, não altera. Utilizada para alimentar: pilhas, aparelhos eletrônicos, equipamentos de informática (computadores, modems, hubs, etc.).
Para ter um bom funcionamento o computador deve ser ligado a uma rede elétrica com aterramento, usando tomadas de 3 pinos:
– Fase;
– Neutro;
– Terra.
O fio FASE é o polo energizado, é o que “dá choque”;
O fio NEUTRO é o polo sem energia.
O TERRA é o polo utilizado para evitar que uma descarga elétrica prejudique o seu equipamento.
É altamente recomendável ainda que seja usado um estabilizador de voltagem.
Instalação do Fio Terra
Enterre no solo uma haste de cobre, de mais ou menos 1,5m, presa a um fio rígido com boa espessura, de preferência por conector, o qual será ligado ao aterramento da rede elétrica.
Dispositivos de proteção são equipamentos usados para bloquear o fluxo de energia caso a tensão aumente mais que o normal.
Remove ruídos e picos provenientes da rede elétrica, expande o número de tomadas disponíveis para conectar outros periféricos, garante que todos os seus equipamentos estejam devidamente aterrados e ainda protege contra curtos-circuitos e sobrecargas de tensão na rede.
As variações na voltagem que ocorrem normalmente no fornecimento de energia elétrica também podem causar falhas nos equipamentos ou diminuir sua vida útil, estabiliza a corrente elétrica.
Estabiliza a corrente elétrica, além de fornecer a tensão mesmo na falta de energia elétrica, através de uma bateria interna.
Caixa onde as peças do computador são montadas. Padrões: AT e ATX. Tipos:
Gabinete Midi Torre: facilidade em montar; Espaço interno; Maior facilidade para a dissipação do calor. Facilita a circulação interna do ar, evitando o aquecimento.
Gabinete Mini Torre: Menores que os gabinetes Midi Torre; Redução de espaço interno; Limita a expansão – upgrade de hardware; Aquecimento.
Gabinete Desktop: É usado na posição horizontal; Ocupa pouco espaço físico; Pouco espaço para expansão – upgrade; Dificuldade de manutenção.
Casemode: Personalização do gabinete. Usam gabinetes coloridos, com tampas de acrílico, luzes neon e vários LEDs coloridos internos. Devem ser respeitadas as regras de boa refrigeração neste tipo de montagem.
Muitos gabinetes já vêm com o exaustor traseiro, ou um ventilador dianteiro.
Se não vier, você pode comprar um ventilador e instalar.
Ventilador frontal: Alguns gabinetes possuem local para a instalação de um ventilador adicional, para refrigeração do disco rígido. Não é normalmente necessário instalar dois ventiladores (dianteiro e traseiro).
Permite o resfriamento dos componentes internos do computador.
Maximiza o nível de dissipação térmica de qualquer superfície que gere calor, com a qual está em contato térmico.
Converte energia elétrica de corrente alternada para corrente contínua. Transforma a tensão de 110V a 240V para 12V, -12V, 5V, -5V, 3V,-3V. Padrões: AT e ATX.
Padrão AT: As fontes AT são mais antigas; Fornecer as tensões de +5V, +12V, -5V e -12V; Possuem dois conectores de seis pinos que devem ser encaixados à placa mãe de tal forma que os fios pretos fiquem no centro do conector. O computador é desligado através do botão frontal (power) do gabinete.
Padrão ATX: Utilizadas nos computadores modernos, fornece as mesmas tensões de uma fonte AT (+5V, +12V, -5V e -12V), além da tensão de +3,3V. O desligamento do computador é gerenciado pela placa mãe.
Tensão nos conectores:
Vasconcelos, Laercio. Hardware na prática.
Instalação e Manutenção de computadores. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/>. Acesso em março 2013.
Instalação e Manutenção de computadores. Disponível em: <http://www.google.com.br/>. Acesso em janeiro 2013.