Maldita Verônika

POR JOE Eu quero ver você sofrer, Só pra deixar de ser ruim, Eu vou fazer... você chorar, se humilhar, Você não vale nada, calcinha preta — O café está frio. — resmungou, sem tirar os olhos dos papéis que estava conferindo. — Busquei na cafeteria nesse instante. — E está frio. — abandonou a papelada e voltou seus olhos a mim, mirando-me diretamente nos olhos. — Providencie outro. Dessa vez, quente. — Suspeito que ainda não possuam a temperatura “inferno”. — respondi sem pensar e quando dei-me conta, preparei-me para ser alvejado com tiros de guerra. Verônika afinou os olhos e tombou a cabeça levemente para o lado, mordiscando a bunda da caneta. Ela fez menção de abrir a boca, mas a fechou quando a porta se abriu. O pequeno entrou, abraçado a um ursinho, ainda com uma chupeta na boca. A expressão satânica abandonou o rosto de Verônika e um sorriso de canto surgiu. — Oi, titio. — ele me encarou, abrindo um largo sorriso. — Vomo brincar hoje?